Até 10% da população sexualmente ativa pratica o swinging e, segundo a psicoterapeuta Pamela Ramos, a principal razão para este fenômeno é o desejo constante de experimentar: “Os casais que se envolvem na troca de casais , de fato, precisam de fortes incentivos para se sentirem vivos”.

As últimas estimativas não dão nenhuma saída: um em cada quatro casais é libertino, mas poucos o admitem em público.

Geralmente o fazemos, mas não o dizemos, e quando isso acontece, é normalmente contando a um amigo ou relatando anonimamente na Internet. As estatísticas dizem que os casais que se dedicam a esta prática são geralmente casados, porém, há uma boa porcentagem de namorados simples. A idade média está entre 30 e 50 anos, mas mesmo as mais velhas estão bem representadas. troca de casais

Mas os casais brasileiros não são todos iguais, e a Dra. Maria Carmen Frasson diz que existem pelo menos 4 tipos: anoréxicos, bulímicos, saciados, sem apetite.

Em particular, os bulímicos são aqueles casais, geralmente com cerca de 50 anos de idade, que não têm inibições e experimentam tudo, desde trocas até sadomasoquismo, até que a situação fique fora de controle. Em seguida, culpados, eles param por um tempo, permitindo a si mesmos um longo período de “jejum”.

Também é digno de nota o crescente fenômeno da “síndrome de Amsterdã”, ou seja, a necessidade cada vez mais generalizada dos homens de colocar vídeos íntimos de seus parceiros no PornoTube ou em sites similares. Além disso, ouvindo diretamente as partes interessadas, a troca de parceiros não elimina o equilíbrio da relação, mas atua como uma cola.

Os casais que querem trocar têm maneiras diferentes de encontrar outras pessoas que procuram a mesma coisa. Por exemplo, no Brasil existem agora muitos lugares dedicados ao Cruising, um termo em voga para definir a busca de outros casais. Sem mencionar a Internet, onde há pelo menos 80 sites em português dedicados à troca de casais e a cada semana encontro um novo site.